domingo, 30 de março de 2008

O Olho do Mal – Não recomendado para cardíacos.



Ok, vamos ao segundo filme da maratona. Dessa vez o escolhido foi “O Olho do Mal”. E o segundo capítulo da aventura foi na capital Paulista, numa daquelas sessões de meia-noite. Bom, mesmo numa cidade imensa feito São Paulo, quando passa das 11 da noite é difícil encontrar muitas opções em cartaz, mesmo em um dos melhores cinemas da cidade. Não me lembro agora o nome do shopping, vou dar uma olhadinha no ingresso(se ainda estiver na minha carteira). Enfim, era um desses Cinemark, e com uma tela enoooorme!

Depois de dormir a tarde toda (após ter chegado de manhã em casa), um cinema parecia uma boa alternativa. Uma breve espiculada no Guia da Folha e pronto. Vamos à escolha do filme, sem muitas opções... Olho do Mal... parecia uma coisa meio “I see dead people”. Associei a sinopse com o filme O Sexto Sentido, que eu adorei... Ok, vamos nesse. Fomos.

Bom, em relação à qualidade do filme, o que posso dizer é o seguinte: sendo de suspense, serve muito bem para a função a que se destina. Porque não deu cinco minutos e pulou uma coisa na tela, me dando um baita susto simultâneo a um grito e seguido de um palavrão. Sim, detesto me assustar desse jeito no cinema, sempre xingo alguma coisa, nem que seja um sonoro “MERDAA!”. Logo em seguida, risadas do coitado que teve que me ouvir gritar e xingar o filme todo. E ainda sou obrigada a ouvir: “Ver filme de suspense com você é muito divertido”. Eu mereço. Rsrs. Pra completar o mico, o cinema não estava cheio, por conta do horário. Na saída, alguns engraçadinhos ficaram olhando pra nossa cara e dando risadinhas, provavelmente por causa da tal gritaria. Pra finalizar, foi cinematográfico sair do filme e entrar em um banheiro completamente vazio e iluminado. E, em seguida, demorar um pouquinho pra encontrar a saída do shopping, tendo que sair perguntando para os poucos funcionários que ainda estavam limpando o local. Tudo vazio, mas extremamente iluminado. Hehe. Medo? Não tive, juro! Só na hora de andar um pouquinho a pé na rua, num frio do caramba, para chegar no carro.

Chega de fofoca, agora o filme. A história é um remake do filme chinês Gin Gwai, The Eye (2002), no qual a personagem central, Sydney Wells (Jessica Alba), é uma jovem que após anos cega em função de um acidente na infância, volta a enxergar graças a um transplante de córneas. Com o tempo, passa a ser atormentada por visões aparentemete sem explicação e pessoas mortas. Desacreditada pelo médico, que em princípio acreditava ser confusão do cérebro da jovem por ter passado tantos anos sem enxergar, Sid resolve procurar a origem de seu doador para tentar compreender o que estava lhe acontecendo. Os efeitos visuais são bem interessantes e a trilha sonora tem papel fundamental para compor o clima de tensão das cenas, como em todo filme de suspense. Nada de Serial Killers, nada de armadilhas mirabolantes. O enredo tem um toque de ficção científica, ao abordar uma espécie de memória genética herdada pela receptora das córneas da doadora, uma jovem que sofria por ter poderes para-normais.

Se você gosta do gênero, eu recomendo. Mas não é nenhum clássico que ficará na memória, como Pânico, Seven e Jogos Mortais, os meus favoritos. UMA DICA: ASSISTAM AO TRAILER.

Gostei desta crítica: http://www.revistaogrito.com/page/14/03/2008/o-olho-do-mal/

Site oficial: www.oolhodomal.com.br

Entrevista com Jessica Alba, sobre o filme, tudo em português: http://www.youtube.com/watch?v=1T7yJBX_pTg&NR=1


Ficha Técnica
Título Original: The Eye (2008)
Gênero: Terror
Tempo de Duração: 97 minutos
Direção: David Moreau e Xavier Palud
Roteiro: Sebastian Gutierrez, baseado em roteiro de Danny Pang, Oxide Pang Chun e Jo Jo Yuet-chun Hui
Produção: Don Granger e Paula Wagner
Música: Marco Beltrami
Fotografia: Jeff Jur
Desenho de Produção: James H. Spencer
Direção de Arte: Naython Vane

quinta-feira, 27 de março de 2008

Across The Universe - Psicodelia a la Anos 60!




Pronto, começou a maratona. Eu, que sempre amei cinema, mas nunca fui uma freqüentadora assídua... Bom, a primeira experiência: gripada ao extremo e o ar condicionado do Metrópoles resolveu funcionar. Milagre. Se normalmente eu sentia calor na singela salinha de projeção da Ufes, nesse dia eu congelei. Adivinha? Fiquei com febre. Não dormi à noite, depois disso. Ok, tudo em nome da arte.

Agora, ao filme: O tema é a juventude norte-americana dos anos 60 e sua relação com a sociedade da época, as guerras, a rebeldia. Os personagens centrais são Jude, um jovem inglês que foge da recessão pré-movimento punk inglês para os EUA atrás do pai, um ex-soldado da guerra, que não o conhecia. Lucy, que se envolve com Jude, tipica e simpática menina burguesa americana, de familia extermamente cristã e seu irmão, o porra-louca Max.

Além dos Estados Unidos, algumas cenas se passam na Inglaterra, terra natal de Jude. Com uma exuberância incrível de cores e efeitos visuais. A trilha sonora, um verdadeiro túnel do tempo. Senhoras e senhores, com vocês: Beatles! A proposta do longa é um musical psicodélico, mas com diálogos, início, meio, fim, essas coisas de filme. Não se espantem, vocês não vão se deparar com uma versão "Evita" de óculos redondos, sexo, drogas e rock´n´roll. Alguém se lembra daqueles clássicos da Disney, superproduções caprichadas na trilha sonora, em que a mocinha começa a cantarolar e interagir com os outro personagens, parecendo um videoclip? Então, quase isso. As versões são gravadas especialmente para o filme e a interpretação é dos próprios atores.

Uma tiazona atrás de mim, por sinal, sabia cantar tooodas as músicas. E fazia questão de cantá-las.

O início do filme eu particularmente achei meio monótona, um pouco confusa. Na verdade são histórias que começam independentes em si e vão se entrelaçando conforme o desenvolvimento da trama. Não é um recurso novo, mas um bom recurso para brincar com a atenção do espectador. Com o desenrolar das histórias, é possível identificar personagens que surgiram no início aparentemente sem contexto e passam a interagir com o elenco.

Um aspecto positivo é a forma como o diretor soube lidar com a questão da sexualidade e uso de drogas, impossível de se ignorar num roteiro como esse. O final é clichê, um tanto água-com-açúcar. Mas o que seria do cinema e dos romances sem os clichês?? Ok, palmas para Across The Universe.

Ficha Técnica:

Across The Universe (Across The Universe, 2006)

Gênero: Drama - Musical - Romance
Duração: 131 min
Origem: EUA
Estréia - EUA: 03 de Novembro de 2006
Estréia - Reino Unido: 28 de Setembro de 2007
Estréia - Brasil: 07 de Dezembro de 2007
Estúdio: Columbia Pictures
Direção: Julie Taymor
Roteiro: Dick Clement, Ian La Frenais
Produção: Matthew Gross, Jennifer Todd, Suzanne Todd
Última Atualização: 13 de Novembro de 2007

Elenco Evan Rachel Wood, Jim Sturgess, Joe Anderson, Dana Fuchs, Martin Luther, T.V. Carpio, Spencer Liff, Angela Mounsey, Robert Clohessy, Curtis Holbrook


segunda-feira, 17 de março de 2008

Atchiiiim!!!!!!

A danada me pegou: a gripe. A sala tem ar condicionado e eu não sei se isso é pior do que o calor absurdo que está fazendo lá fora.

Enfim.... Vamos à tarefa.

O professor de Jornalismo Digital quer que os alunos experimentem a utilização do blog. Eu sempre gostei de ler e frequento alguns toda semana, acompanho as novas postagens. Agora, fazer um... isso pra mim é novidade. Uma amiga blogueira que está nessa vida desde 2003 me disse uma vez: se for fazer um blog, que seja sobre algo interessante. Afinal, blog é você na internet!!!!

Bom, como nada nesse mundo é de graça e eu sou louca pra trabalhar com jornalismo cultural, aqui vai minha primeira experiência na área. Quem sabe depois dessa eu não consiga um belo emprego... heheheh
Tive várias idéias, mas essa foi a mais viável. Se der certo, coloco as outras em prática.

Espero que todos gostem, principalmente o professor. Afinal, quem vai dar a nota é ele... :D
E lá vou eu para o meu primeiro filme, no Cine Metrópolis. Aguardem a crítica.