quinta-feira, 24 de abril de 2008

"Quebrando a Banca": Winner, winner... chicken dinner!!

Trailer:


E para o vencedor, o jantar é de graça! Ou então quem ganha paga o jantar... Mais ou menos é essa a tradução de uma frase muito falada nos cassinos de Las Vegas em “Quebrando a banca” (Nos Estados Unidos, 21). Não me lembro de ter visto ninguém pagar ou ganhar jantares no Longa, mas tudo bem. Segundo a lenda, essa frase foi criada por um oriental que quebrou a banca em um cassino em Las Vegas na década de 1950 e é o lema de quem ganha na mesa de blackjack.

Para não faltar a fofoquinha do momento, vou contar sobre o dia em que fui assistir ao filme no Shopping Norte-Sul, durante a semana, logo depois do trabalho. Saí mais cedo da empresa e fui direto ver o que estava em cartaz. Foi quando ouvi, de longe, uma musiquinha que sempre está em todos os trailers e, sem pensar muito, comprei o ingresso e entrei.

Um pouco vazia, não quis sentar muito ao fundo por conta de uns fanfarrões que pelo visto nunca foram ao cinema e não cansavam de fazer piadinhas sem graça. Lá pelas tantas, todo mundo de saco cheio da gritaria dos adolescentes mal-resolvidos e eu mando um sonoro “CALA A BOCA!!!!”. Os garotos perguntaram quem gritou e eu, muito esperta, fiquei quietinha como se nada estivesse acontecendo. A vontade mesmo foi de levantar a mão e mostrar um dedo de simbologia ofensiva. Não posso escrever palavrões no computador da empresa senão o HelpDesk me pega e quem toma sou eu.


No filme, jovens super inteligentes dos Estados Unidos usam a matemática para ganhar milhões em Vegas. Quebrar a banca, na linguagem dos jogos de sorte, é uma forma de contar as cartas, com base numa soma de 21, e ganhar por estratégia. Ben Campbell (Jim Sturgess) é um aluno superdotado do MIT (Instituto de Tecnologia de Massachusetts) que sonha em estudar medicina em Harvard. Para conseguir o dinheiro, aceita a oferta do seu professor de estatística, Micky Rosa (Kevin Spacey)em integrar um pequeno grupo de gênios.

Usando um complexo sistema de códigos, os jovens conseguem quebrar a banca de vários cassinos em Las Vegas. Logo Ben se seduz pela possibilidade de ser quem quisesse em um universo paralelo que criara, envolvido por dinheiro, status, sensualidade e glamour. Ainda que a prática não seja ilegal, a prática oferecia altos riscos uma vez que não era bem vista pelas equipes de segurança e pelos altos prejuízos que causava. Um leve toque de sensualidade também faz do filme uma delícia. O final, pra variar, pega carona nos velhos clichês hollywoodianos.


A história é baseada no best-seller Bringing Down the House (Ben Mezrich), Quebrando a Banca em português, que relata a história real de jovens do MIT que quebravam a banca em cassinos de Las Vegas na década de 1990.



Ficha Técnica de Quebrando a Banca
Título original: 21
Gênero: Ação,Drama
Ano: 2008
País de origem: Estados Unidos
Distribuidora: Columbia Tristar Buena Vista
Duração: 123 min.
Diretor: Robert Luketic
Elenco: Kevin Spacey, Jim Sturgess, Kate Bosworth

terça-feira, 22 de abril de 2008

“Um Plano Brilhante” e uma péssima idéia.





Um filme que não sabe a que veio. Tentativa frustrada de chegar a uma história com ares de mistério. Mais um clichê pra coleção e ainda com um roteirozinho bem furado. Sabe quando o assassino é o mordomo? Aqui o culpado é o zelador.

A fotografia, no entanto, eu achei bem construída. O filme começa com vários closes de mãos cheias de expressividade, o figurino também vale a pena dar uma atenção especial. Bom que assim você repara mais nos detalhes e ignora a história, que não vale a pena.

Laura Quinn (Demi Moore) é uma das diretoras da maior empresa de compra e vendas do mundo (LonDi) na década de 60, o que era muito para o machismo da época. Sentindo-se injustiçada por perder promoções para homens menos qualificados, foi convencida pelo zelador Já Caine a realizar um pequeno roubo de pedras preciosas, ajudando-o a descobrir o segredo do cofre. Mas o zelador não cumpre com a palavra e algo dá errado... Não perca o seu tempo querendo assistir, eu digo: ele levou todo o estoque de jóias da empresa. O grande “mistério” é desvendar como ele conseguiu tal façanha sem deixar rastros.

Não percam seu dinheiro, assistam “Quebrando a Banca” que vão fazer melhor negócio. E será o tema do meu próximo post. Nem vou deixar o trailer porque não vale a pena.

quinta-feira, 10 de abril de 2008

10.000 ac - Sobra potencial, falta criatividade...

Confira o Trailer:


Eu nunca fui muito para filmes de aventura, questão de gosto mesmo. Mas concordo que a combinação criatividade + recursos técnicos pode formar um trabalho no mínimo interessante. Mas quando eu vi o cartaz de 10.000 a.c, não me interessou. Aconteceu o mesmo com 300, outro filme de aventura e época, mas me surpreendi com o filme.
Mas uma ficção pré-histórica realmente não me encheu os olhos. Naquele dia eu queria mesmo era ter assistido “Antes de Partir”, mas o horário não batia. Novamente, o filme foi “escolhido” pela circunstância e falta de tempo. Já está saindo de cartaz, mas eu não recomendo. Boa fotografia, fraco no enredo.
A história gira em torno de uma lenda da “garota de olhos azuis” e do “herói que salva a tribo”, sendo que os dois são apaixonados. Aí a garota é capturada junto com outros integrantes da tribo por inimigos e feitos de escravos em uma civilização que lembra o egito. O valentão vai atrás para resgatar seu povo e a amada. Paralelo a isso tudo, uma velha meio mística – algo como a sábia da tribo, uma espécie de pajé – que tem um envolvimento meio espiritual com a aventura. De tão “criativos”, ainda colocaram uma menina com lentes de contato em vez de olhos azuis de verdade. Fala sério! Ao menos valeu ( e muito) pela companhia.


Uma crítica interessante:
“Com um curriculum vitae cinematográfico que inclui "INDEPENDENCE DAY" e "GODZILA", não se poderia esperar grande coisa do diretor alemão Roland Emmerich. Não tenho nada contra os efeitos tecnoloógicos aplicados pelo cinema, muito pelo contrário. O xis da questão é que o filme não pode apenas e tão somente ser submisso aos efeitos. O contrário deveria ocorrer. É bonito de se ver a civilização egípcia, a construção das pirâmides, porém é pouco, muito pouco, até por aqueles menos exigentes do ponto de vista estético. Emmerich, também co-autor do roteiro, cujos erros históricos são crassos, cria uma "love story" para servir como espinha dorsal de "10.000 a.C.". Uma tribo possivelmente do norte da Europa, teve através de uma líder espiritual que uma mulher de olhos azuis (Camila Belle) seria a salvação da tribo e aquele homem que matasse o "monstro" de quatro patas - naquela época os homens caçavam mamutes - seria seu marido, e, traria properidade. D'Leh (Steven Strait), cujo pai havia desacreditado das previsões da profetisa e "caído do mundo", é aquele que vai liderar o seu povo e ser o par de Evolet, a linda mulher de olhos azuis. É engraçado ver o inglês britânico como a língua comum desta tribo. D´Leh capitaneará vários tribos, inclusive da África, para vencer os escravagistas egípcios e seus "de poder e pirâmides". O duro é imaginar que profissionais que dispõem de tanto dinheiro, como Roland Emmerich e Kloser, elaborem um roteiro tacanho como este. Lamentável!”
Fonte: http://cineclick.uol.com.br/cinemateca/ficha_filme.php?id_cine=15027

Ficha Técnica:

Título Original: 10,000 BC
Duração: 109 min
Gênero: Aventura
Pais/Ano: USA / 2008
Diretor: Roland Emmerich
Roteiro: Roland Emmerich, Harald Kloser.
Estúdio e Distribuição: Warner Bros
Elenco: Camilla Belle, Steven Strait, Cliff Curtis, Omar Sharif, Tim Barlow, Suri van Sornsen, Reece Ritchie, Marco Khan, Mo Zinal