quarta-feira, 11 de junho de 2008

Sex and The City. O Filme.



Mais uma vez o cinema resgata a programação de sucesso da televisão, ou seja, bilheteria garantida. Salas lotadas e muitas sessões, Muito esperado pelos inúmeros fãs do seriado americano, Sex and The City – O Filme relata o que aconteceu com Carrie, Samantha, Charlotte e Miranda, quatro anos depois do episódio final da famosa série cuja história era baseada no homônimo de Candace Bushnell.

Opiniões divergem. Para alguns, é uma história gostosa para assistir. Para outros, é o tipo de filme que só mulheres podem assistir. Mas imagine o que são quatro super amigas, mulheres típicas da cidade de Nova York, falando sobre seus relacionamentos amorosos? Uma história mais maluca do que a outra, as mesmas piadinhas clássicas do “humor” norte-americano, sexo, futilidade e o estereótipo do que seria a mulher moderna. Para quem gosta do gênero, vale a pena. Mas se prepare, as salas estão lotadas!


Ficha técnica:

ATORES: Sarah Jessica Parker, Kim Cattrall, Cynthia Nixon, Kristin Davis, Chris Noth.
DIREÇÃO: Michael Patrick King
GÊNERO: Comédia
DURAÇÃO: 145 min.
DISTRIBUIDORA: Playarte
CLASSIFICAÇÃO INDICATIVA: 16 Anos

quinta-feira, 5 de junho de 2008

Efeito Dominó. Recomendo!




Efeito Dominó é um filme interessantíssimo, que mistura ação, suspense e fatos reais. Acho que eu tenho uma quedinha por esse quase realismo. O diretor usa e abusa de recursos cinematográficos, como maquiagem, cenografia, figurino, jogos de câmera... e conquista o espectador ainda mais quando diz ser BASEADO em fatos reais. E quer saber? Eu adoro!!

O filme: o caso de um lendário assalto a banco em 1971, na Inglaterra, ficou anos sem melhores explicações O motivo: envolvimento de gente poderosa. O nome do filme é bem sugestivo, pois a grande questão é o efeito em cadeia que os acontecimentos são levados. No material recolhido durante o assalto ao cofre, revelações altamente comprometedoras que envolviam revelações sobre o governo, intimidades da família real e falcatruas da polícia. Martine Love (Saffron Burrows) encabeçou o assalto sem revelar ao bando sua verdadeira intenção: reaver fotos e negativos que comprometiam a família real britânica. O que ela não esperava é que rapidamente Terry Leather (Jason Statham), membro do bando e seu ex-namorado, percebe que algo está errado. Para completar, toda a transmissão em walkie-talkies durante a operação são captadas por um radioamador.

E, finalmente, um final que valha a pena.


Ficha Técnica

Título Original: The Bank Job
Gênero: Suspense
Tempo de Duração: 110 minutos
Ano de Lançamento (Inglaterra): 2008
Site Oficial: www.thebankjobmovie.com
Direção: Roger Donaldson
Roteiro: Dick Clement e Ian La Frenais
Produção: Steve Chasman e Charles Roven

Gostei desse site, tem um conteúdo muito completo com informações sobre o filme:
http://www.adorocinema.com/filmes/efeito-domino/efeito-domino.asp#Pôsters

Vou ficar devendo um trailer, mas isso é facilmente encontrado no Youtube.

domingo, 4 de maio de 2008

“Vermelho como o céu”: quem são os cegos?



Inspirado na história de Mirco Mencacci, um renomado editor de som do cinema italiano, e vencedor de vários festivais de cinema, Vermelho como o céu emociona com a história de um menino que fica cego aos 10 anos, vítima de um acidente doméstico. Impedido de continuar os estudos em uma escola normal por conta da lei italiana dos anos 1970, Mirco é obrigado a estudar em uma escola especial para cegos, o Instituto David Chiossone, em Gênova, em regime de internato.

De repente o menino se vê longe da família, dos amigos, cego e sob um rígido sistema disciplinar imposto pelos religiosos que regiam o instituto. Uma amizade proibida, um gravador velho e muita criatividade dão um novo sentido à vida de Mirco. O menino começa a captar sons, fazer montagens e criar histórias sonoras, brilhantemente.

Recomendo. Pela sensibilidade, pelos valores que o filme transmite, por valer a pena fugir do feijão-com-arroz hollywoodiano e experimentar as maravilhas do cinema europeu. Sem bater em teclas repetitivas, o filme prende do início ao fim e emociona.

Eu assisti no Cine Metrópolis, numa “virada cinematográfica”: dois filmes de uma vez. O primeiro digamos que foi interessante, mas requer outra oportunidade para que eu fale melhor sobre ele. O nome: “Quatro meses, três semanas e dois dias”. Nada melhor para aproveitar o feriado (primeiro de maio) do que curtir um cinema a tarde toda. Acho que não vou enjoar nunca. Mas ir sozinha, como foi o caso, pode dar problema. Se eu me emociono, choro que é uma beleza. Eu não aprendo. Ô mania de ver filmes de drama sozinha... Acompanhada isso não acontece, o orgulho não permite. Rsrs.

Para mais detalhes eu indico um site:
http://www.focojornalistico.com.br/imprensa_detalhes.asp?id=300


Sobre Mirco Mencacci:
(extraído do site acima)
Mirco Mencacci, o verdadeiro protagonista dessa história, perdeu a visão aos oito anos. Sua sensibilidade sonora e talento musical o direcionaram para a carreira de músico e produtor musical. Durante anos, Mirco dirigiu seu próprio estúdio de gravação na cidade Pontedera (em Pisa, na Toscana). Em 1999, Mirco criou a SAM, em Roma, uma empresa de pós-produção de som. Desde então, é responsável pela edição de som de alguns dos mais importantes longas italianos, entre eles Le Fate Ignoranti e La finestra di fronte, dirigidos por Ferzan Ozpetec, e La Meglio Gioventù, dirigido por Marco Tullio Giordana.

Foi mal, só consegui o trailer em italiano:


Ficha técnica
Título original: Rosso Come Il Cielo
Itália, 2004, 95 min
Gênero: Drama
Direção: Cristiano Bortone
Roteiro: Cristiano Bortone, Monica Zapelli e Paolo Sassanelli
Direção de fotografia: Vladan Radovic
Montagem: Giancarla Simoncelli
Música: Ezio Bosso
Produção: Cristiano Bortone e Daniele Mazzocca

quinta-feira, 24 de abril de 2008

"Quebrando a Banca": Winner, winner... chicken dinner!!

Trailer:


E para o vencedor, o jantar é de graça! Ou então quem ganha paga o jantar... Mais ou menos é essa a tradução de uma frase muito falada nos cassinos de Las Vegas em “Quebrando a banca” (Nos Estados Unidos, 21). Não me lembro de ter visto ninguém pagar ou ganhar jantares no Longa, mas tudo bem. Segundo a lenda, essa frase foi criada por um oriental que quebrou a banca em um cassino em Las Vegas na década de 1950 e é o lema de quem ganha na mesa de blackjack.

Para não faltar a fofoquinha do momento, vou contar sobre o dia em que fui assistir ao filme no Shopping Norte-Sul, durante a semana, logo depois do trabalho. Saí mais cedo da empresa e fui direto ver o que estava em cartaz. Foi quando ouvi, de longe, uma musiquinha que sempre está em todos os trailers e, sem pensar muito, comprei o ingresso e entrei.

Um pouco vazia, não quis sentar muito ao fundo por conta de uns fanfarrões que pelo visto nunca foram ao cinema e não cansavam de fazer piadinhas sem graça. Lá pelas tantas, todo mundo de saco cheio da gritaria dos adolescentes mal-resolvidos e eu mando um sonoro “CALA A BOCA!!!!”. Os garotos perguntaram quem gritou e eu, muito esperta, fiquei quietinha como se nada estivesse acontecendo. A vontade mesmo foi de levantar a mão e mostrar um dedo de simbologia ofensiva. Não posso escrever palavrões no computador da empresa senão o HelpDesk me pega e quem toma sou eu.


No filme, jovens super inteligentes dos Estados Unidos usam a matemática para ganhar milhões em Vegas. Quebrar a banca, na linguagem dos jogos de sorte, é uma forma de contar as cartas, com base numa soma de 21, e ganhar por estratégia. Ben Campbell (Jim Sturgess) é um aluno superdotado do MIT (Instituto de Tecnologia de Massachusetts) que sonha em estudar medicina em Harvard. Para conseguir o dinheiro, aceita a oferta do seu professor de estatística, Micky Rosa (Kevin Spacey)em integrar um pequeno grupo de gênios.

Usando um complexo sistema de códigos, os jovens conseguem quebrar a banca de vários cassinos em Las Vegas. Logo Ben se seduz pela possibilidade de ser quem quisesse em um universo paralelo que criara, envolvido por dinheiro, status, sensualidade e glamour. Ainda que a prática não seja ilegal, a prática oferecia altos riscos uma vez que não era bem vista pelas equipes de segurança e pelos altos prejuízos que causava. Um leve toque de sensualidade também faz do filme uma delícia. O final, pra variar, pega carona nos velhos clichês hollywoodianos.


A história é baseada no best-seller Bringing Down the House (Ben Mezrich), Quebrando a Banca em português, que relata a história real de jovens do MIT que quebravam a banca em cassinos de Las Vegas na década de 1990.



Ficha Técnica de Quebrando a Banca
Título original: 21
Gênero: Ação,Drama
Ano: 2008
País de origem: Estados Unidos
Distribuidora: Columbia Tristar Buena Vista
Duração: 123 min.
Diretor: Robert Luketic
Elenco: Kevin Spacey, Jim Sturgess, Kate Bosworth

terça-feira, 22 de abril de 2008

“Um Plano Brilhante” e uma péssima idéia.





Um filme que não sabe a que veio. Tentativa frustrada de chegar a uma história com ares de mistério. Mais um clichê pra coleção e ainda com um roteirozinho bem furado. Sabe quando o assassino é o mordomo? Aqui o culpado é o zelador.

A fotografia, no entanto, eu achei bem construída. O filme começa com vários closes de mãos cheias de expressividade, o figurino também vale a pena dar uma atenção especial. Bom que assim você repara mais nos detalhes e ignora a história, que não vale a pena.

Laura Quinn (Demi Moore) é uma das diretoras da maior empresa de compra e vendas do mundo (LonDi) na década de 60, o que era muito para o machismo da época. Sentindo-se injustiçada por perder promoções para homens menos qualificados, foi convencida pelo zelador Já Caine a realizar um pequeno roubo de pedras preciosas, ajudando-o a descobrir o segredo do cofre. Mas o zelador não cumpre com a palavra e algo dá errado... Não perca o seu tempo querendo assistir, eu digo: ele levou todo o estoque de jóias da empresa. O grande “mistério” é desvendar como ele conseguiu tal façanha sem deixar rastros.

Não percam seu dinheiro, assistam “Quebrando a Banca” que vão fazer melhor negócio. E será o tema do meu próximo post. Nem vou deixar o trailer porque não vale a pena.

quinta-feira, 10 de abril de 2008

10.000 ac - Sobra potencial, falta criatividade...

Confira o Trailer:


Eu nunca fui muito para filmes de aventura, questão de gosto mesmo. Mas concordo que a combinação criatividade + recursos técnicos pode formar um trabalho no mínimo interessante. Mas quando eu vi o cartaz de 10.000 a.c, não me interessou. Aconteceu o mesmo com 300, outro filme de aventura e época, mas me surpreendi com o filme.
Mas uma ficção pré-histórica realmente não me encheu os olhos. Naquele dia eu queria mesmo era ter assistido “Antes de Partir”, mas o horário não batia. Novamente, o filme foi “escolhido” pela circunstância e falta de tempo. Já está saindo de cartaz, mas eu não recomendo. Boa fotografia, fraco no enredo.
A história gira em torno de uma lenda da “garota de olhos azuis” e do “herói que salva a tribo”, sendo que os dois são apaixonados. Aí a garota é capturada junto com outros integrantes da tribo por inimigos e feitos de escravos em uma civilização que lembra o egito. O valentão vai atrás para resgatar seu povo e a amada. Paralelo a isso tudo, uma velha meio mística – algo como a sábia da tribo, uma espécie de pajé – que tem um envolvimento meio espiritual com a aventura. De tão “criativos”, ainda colocaram uma menina com lentes de contato em vez de olhos azuis de verdade. Fala sério! Ao menos valeu ( e muito) pela companhia.


Uma crítica interessante:
“Com um curriculum vitae cinematográfico que inclui "INDEPENDENCE DAY" e "GODZILA", não se poderia esperar grande coisa do diretor alemão Roland Emmerich. Não tenho nada contra os efeitos tecnoloógicos aplicados pelo cinema, muito pelo contrário. O xis da questão é que o filme não pode apenas e tão somente ser submisso aos efeitos. O contrário deveria ocorrer. É bonito de se ver a civilização egípcia, a construção das pirâmides, porém é pouco, muito pouco, até por aqueles menos exigentes do ponto de vista estético. Emmerich, também co-autor do roteiro, cujos erros históricos são crassos, cria uma "love story" para servir como espinha dorsal de "10.000 a.C.". Uma tribo possivelmente do norte da Europa, teve através de uma líder espiritual que uma mulher de olhos azuis (Camila Belle) seria a salvação da tribo e aquele homem que matasse o "monstro" de quatro patas - naquela época os homens caçavam mamutes - seria seu marido, e, traria properidade. D'Leh (Steven Strait), cujo pai havia desacreditado das previsões da profetisa e "caído do mundo", é aquele que vai liderar o seu povo e ser o par de Evolet, a linda mulher de olhos azuis. É engraçado ver o inglês britânico como a língua comum desta tribo. D´Leh capitaneará vários tribos, inclusive da África, para vencer os escravagistas egípcios e seus "de poder e pirâmides". O duro é imaginar que profissionais que dispõem de tanto dinheiro, como Roland Emmerich e Kloser, elaborem um roteiro tacanho como este. Lamentável!”
Fonte: http://cineclick.uol.com.br/cinemateca/ficha_filme.php?id_cine=15027

Ficha Técnica:

Título Original: 10,000 BC
Duração: 109 min
Gênero: Aventura
Pais/Ano: USA / 2008
Diretor: Roland Emmerich
Roteiro: Roland Emmerich, Harald Kloser.
Estúdio e Distribuição: Warner Bros
Elenco: Camilla Belle, Steven Strait, Cliff Curtis, Omar Sharif, Tim Barlow, Suri van Sornsen, Reece Ritchie, Marco Khan, Mo Zinal

domingo, 30 de março de 2008

O Olho do Mal – Não recomendado para cardíacos.



Ok, vamos ao segundo filme da maratona. Dessa vez o escolhido foi “O Olho do Mal”. E o segundo capítulo da aventura foi na capital Paulista, numa daquelas sessões de meia-noite. Bom, mesmo numa cidade imensa feito São Paulo, quando passa das 11 da noite é difícil encontrar muitas opções em cartaz, mesmo em um dos melhores cinemas da cidade. Não me lembro agora o nome do shopping, vou dar uma olhadinha no ingresso(se ainda estiver na minha carteira). Enfim, era um desses Cinemark, e com uma tela enoooorme!

Depois de dormir a tarde toda (após ter chegado de manhã em casa), um cinema parecia uma boa alternativa. Uma breve espiculada no Guia da Folha e pronto. Vamos à escolha do filme, sem muitas opções... Olho do Mal... parecia uma coisa meio “I see dead people”. Associei a sinopse com o filme O Sexto Sentido, que eu adorei... Ok, vamos nesse. Fomos.

Bom, em relação à qualidade do filme, o que posso dizer é o seguinte: sendo de suspense, serve muito bem para a função a que se destina. Porque não deu cinco minutos e pulou uma coisa na tela, me dando um baita susto simultâneo a um grito e seguido de um palavrão. Sim, detesto me assustar desse jeito no cinema, sempre xingo alguma coisa, nem que seja um sonoro “MERDAA!”. Logo em seguida, risadas do coitado que teve que me ouvir gritar e xingar o filme todo. E ainda sou obrigada a ouvir: “Ver filme de suspense com você é muito divertido”. Eu mereço. Rsrs. Pra completar o mico, o cinema não estava cheio, por conta do horário. Na saída, alguns engraçadinhos ficaram olhando pra nossa cara e dando risadinhas, provavelmente por causa da tal gritaria. Pra finalizar, foi cinematográfico sair do filme e entrar em um banheiro completamente vazio e iluminado. E, em seguida, demorar um pouquinho pra encontrar a saída do shopping, tendo que sair perguntando para os poucos funcionários que ainda estavam limpando o local. Tudo vazio, mas extremamente iluminado. Hehe. Medo? Não tive, juro! Só na hora de andar um pouquinho a pé na rua, num frio do caramba, para chegar no carro.

Chega de fofoca, agora o filme. A história é um remake do filme chinês Gin Gwai, The Eye (2002), no qual a personagem central, Sydney Wells (Jessica Alba), é uma jovem que após anos cega em função de um acidente na infância, volta a enxergar graças a um transplante de córneas. Com o tempo, passa a ser atormentada por visões aparentemete sem explicação e pessoas mortas. Desacreditada pelo médico, que em princípio acreditava ser confusão do cérebro da jovem por ter passado tantos anos sem enxergar, Sid resolve procurar a origem de seu doador para tentar compreender o que estava lhe acontecendo. Os efeitos visuais são bem interessantes e a trilha sonora tem papel fundamental para compor o clima de tensão das cenas, como em todo filme de suspense. Nada de Serial Killers, nada de armadilhas mirabolantes. O enredo tem um toque de ficção científica, ao abordar uma espécie de memória genética herdada pela receptora das córneas da doadora, uma jovem que sofria por ter poderes para-normais.

Se você gosta do gênero, eu recomendo. Mas não é nenhum clássico que ficará na memória, como Pânico, Seven e Jogos Mortais, os meus favoritos. UMA DICA: ASSISTAM AO TRAILER.

Gostei desta crítica: http://www.revistaogrito.com/page/14/03/2008/o-olho-do-mal/

Site oficial: www.oolhodomal.com.br

Entrevista com Jessica Alba, sobre o filme, tudo em português: http://www.youtube.com/watch?v=1T7yJBX_pTg&NR=1


Ficha Técnica
Título Original: The Eye (2008)
Gênero: Terror
Tempo de Duração: 97 minutos
Direção: David Moreau e Xavier Palud
Roteiro: Sebastian Gutierrez, baseado em roteiro de Danny Pang, Oxide Pang Chun e Jo Jo Yuet-chun Hui
Produção: Don Granger e Paula Wagner
Música: Marco Beltrami
Fotografia: Jeff Jur
Desenho de Produção: James H. Spencer
Direção de Arte: Naython Vane