quinta-feira, 10 de abril de 2008

10.000 ac - Sobra potencial, falta criatividade...

Confira o Trailer:


Eu nunca fui muito para filmes de aventura, questão de gosto mesmo. Mas concordo que a combinação criatividade + recursos técnicos pode formar um trabalho no mínimo interessante. Mas quando eu vi o cartaz de 10.000 a.c, não me interessou. Aconteceu o mesmo com 300, outro filme de aventura e época, mas me surpreendi com o filme.
Mas uma ficção pré-histórica realmente não me encheu os olhos. Naquele dia eu queria mesmo era ter assistido “Antes de Partir”, mas o horário não batia. Novamente, o filme foi “escolhido” pela circunstância e falta de tempo. Já está saindo de cartaz, mas eu não recomendo. Boa fotografia, fraco no enredo.
A história gira em torno de uma lenda da “garota de olhos azuis” e do “herói que salva a tribo”, sendo que os dois são apaixonados. Aí a garota é capturada junto com outros integrantes da tribo por inimigos e feitos de escravos em uma civilização que lembra o egito. O valentão vai atrás para resgatar seu povo e a amada. Paralelo a isso tudo, uma velha meio mística – algo como a sábia da tribo, uma espécie de pajé – que tem um envolvimento meio espiritual com a aventura. De tão “criativos”, ainda colocaram uma menina com lentes de contato em vez de olhos azuis de verdade. Fala sério! Ao menos valeu ( e muito) pela companhia.


Uma crítica interessante:
“Com um curriculum vitae cinematográfico que inclui "INDEPENDENCE DAY" e "GODZILA", não se poderia esperar grande coisa do diretor alemão Roland Emmerich. Não tenho nada contra os efeitos tecnoloógicos aplicados pelo cinema, muito pelo contrário. O xis da questão é que o filme não pode apenas e tão somente ser submisso aos efeitos. O contrário deveria ocorrer. É bonito de se ver a civilização egípcia, a construção das pirâmides, porém é pouco, muito pouco, até por aqueles menos exigentes do ponto de vista estético. Emmerich, também co-autor do roteiro, cujos erros históricos são crassos, cria uma "love story" para servir como espinha dorsal de "10.000 a.C.". Uma tribo possivelmente do norte da Europa, teve através de uma líder espiritual que uma mulher de olhos azuis (Camila Belle) seria a salvação da tribo e aquele homem que matasse o "monstro" de quatro patas - naquela época os homens caçavam mamutes - seria seu marido, e, traria properidade. D'Leh (Steven Strait), cujo pai havia desacreditado das previsões da profetisa e "caído do mundo", é aquele que vai liderar o seu povo e ser o par de Evolet, a linda mulher de olhos azuis. É engraçado ver o inglês britânico como a língua comum desta tribo. D´Leh capitaneará vários tribos, inclusive da África, para vencer os escravagistas egípcios e seus "de poder e pirâmides". O duro é imaginar que profissionais que dispõem de tanto dinheiro, como Roland Emmerich e Kloser, elaborem um roteiro tacanho como este. Lamentável!”
Fonte: http://cineclick.uol.com.br/cinemateca/ficha_filme.php?id_cine=15027

Ficha Técnica:

Título Original: 10,000 BC
Duração: 109 min
Gênero: Aventura
Pais/Ano: USA / 2008
Diretor: Roland Emmerich
Roteiro: Roland Emmerich, Harald Kloser.
Estúdio e Distribuição: Warner Bros
Elenco: Camilla Belle, Steven Strait, Cliff Curtis, Omar Sharif, Tim Barlow, Suri van Sornsen, Reece Ritchie, Marco Khan, Mo Zinal

Um comentário:

Gabriel disse...

Ei,
Vou acompanhar a mais nova crítica de cinema... rsrsrs
Já comecei a descordar com o "A vila da Jessica" lá de baixo...
A cega que tudo vê, o final dramático... d+ pra mim rsrsrs

Bom, acompanha o meu tb ! Não garano uma boa crítica, apenas diversão !